Cortina dança ao som do vento,
balé de acasalamento,
diante da orquídea que um dia
presenteará sua flor.
Vista de maneira mais bela,
toda vista é a melhor aquarela
para olhos que sabem te ver.
Com olhar de menino,
coração de mãe,
devoção de pai,
imaginação de rei.
Fecho os olhos para ver
a vastidão da varanda
sem saber se um dia haverei.
Meu tecer de poeta,
- ao nascer de uma neta -
dirá: valeu a meta!
de doar por completa
a metade que dei.
-(Feliperas França)
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
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