Dos “fôgos” fico com o incenso.
Queima devagar, perfuma, acalma.
Gostoso, lento.
Não gosto de incêndio que vem e arrasa a casa,
Deixa cinzas e morna brasa.
Mata aos poucos, por incendiária suicida, diariamente.
Incêndio é pra de vez em quando,
Poesia mesmo tem mulheres-bomba.
Que explodem de uma vez,
Só uma dose de dor.
Vai lá e boom! Tudo pelos ares.
Nada de brincar, torturar com queimaduras.
Mirar fogos de artifício,
Atirar artifícios em afogos ardentes de terceiro grau.
Ficar no grau. Tropeçar degrau. Soluçar em sal.
Bom mesmo é ver todo sentimento explodido.
Agora já vou. Ardido.
Hipotecar as cinzas do terreno, lavar a palma.
Na antítese de mudar casa de alma.
-(Feliperas França)
“Amar é mudar a alma de casa”
-(Mário Quintana)
quarta-feira, 31 de março de 2010
domingo, 28 de março de 2010
Mais uma dose, claro que não to afim...
Abaixo eu e meu Predileto. Ah, Quintana.
Sabiá, Bem-te-vi - II - A Revoada
Pensei extinção,
mas ví proliferação da espécie.
Ave nada rara,
quando se compara
rima pobre, situação.
a escolher pela dose,
deixar-me de lado,
sua sede te leva alado,
mas deixa alagado,
meu olhar coração.
A ver passarada,
foi mais uma risada,
a passar por aqui.
A escolher a bebida,
velha amiga inimiga,
Vem revoada
e sob a minha cabeça
deixa bela cagada.
Sabiá, bem-que-te-vi,
a voar, a voar, a voar,
até por fim,
ver-te titicar
por aqui.
-(Feliperas França)
Poeminha do Contrato
Todos que aí estão
Atravancando caminhos ao meios.
Eles passarão. Eu passei(os).
-(Feliperas França)
Poeminha Sentimental
"O meu amor, o meu amor, Maria
É como um fio telegráfico da estrada
Aonde vêm pousar as andorinhas...
De vez em quando chega uma
E canta (Não sei se as andorinhas cantam, mas vá lá!)
Canta e vai-se embora
Outra, nem isso,Mal chega, vai-se embora.
A última que passou
Limitou-se a fazer cocô
No meu pobre fio de vida!
No entanto, Maria, o meu amor é sempre o mesmo:
As andorinhas é que mudam".
-(Mario Quintana)
Poeminha do Contra
"Todos estes que aí estão
Atravancando o meu caminho,
Eles passarão. Eu passarinho"!
-(Mario Quintana)
Para ler Sabiá, Bem-te-vi - I, clique aqui.
Sabiá, Bem-te-vi - II - A Revoada
Pensei extinção,
mas ví proliferação da espécie.
Ave nada rara,
quando se compara
rima pobre, situação.
a escolher pela dose,
deixar-me de lado,
sua sede te leva alado,
mas deixa alagado,
meu olhar coração.
A ver passarada,
foi mais uma risada,
a passar por aqui.
A escolher a bebida,
velha amiga inimiga,
Vem revoada
e sob a minha cabeça
deixa bela cagada.
Sabiá, bem-que-te-vi,
a voar, a voar, a voar,
até por fim,
ver-te titicar
por aqui.
-(Feliperas França)
Poeminha do Contrato
Todos que aí estão
Atravancando caminhos ao meios.
Eles passarão. Eu passei(os).
-(Feliperas França)
Poeminha Sentimental
"O meu amor, o meu amor, Maria
É como um fio telegráfico da estrada
Aonde vêm pousar as andorinhas...
De vez em quando chega uma
E canta (Não sei se as andorinhas cantam, mas vá lá!)
Canta e vai-se embora
Outra, nem isso,Mal chega, vai-se embora.
A última que passou
Limitou-se a fazer cocô
No meu pobre fio de vida!
No entanto, Maria, o meu amor é sempre o mesmo:
As andorinhas é que mudam".
-(Mario Quintana)
Poeminha do Contra
"Todos estes que aí estão
Atravancando o meu caminho,
Eles passarão. Eu passarinho"!
-(Mario Quintana)
Para ler Sabiá, Bem-te-vi - I, clique aqui.
Desencana
Essa cana, essa cana.
É sacana.
-(Feliperas França)
CIO DA TERRA
"FORJAR NO TRIGO O MILAGRE DO PÃO.
-(Chico Buarque de Holanda/ Milton Nascimento)
É sacana.
-(Feliperas França)
CIO DA TERRA
"FORJAR NO TRIGO O MILAGRE DO PÃO.
(...) Roubar da cana a doçura do mel
___Se lambuzar de mel".
-(Chico Buarque de Holanda/ Milton Nascimento)
terça-feira, 23 de março de 2010
Musicagem
Documentário musical que vale assistir!
Salve a sensibilidade de Fernando Sardo.
VALE ASSISTIR TODOS OS VÍDEOS RELACIONADOS
Salve a sensibilidade de Fernando Sardo.
VALE ASSISTIR TODOS OS VÍDEOS RELACIONADOS
sexta-feira, 19 de março de 2010
sábado, 6 de março de 2010
Naufrágio
Frágil.
Aqui jaz goles de derrubar,
naufrágio.
Em dia de não mais ressacar,
brinde.
Aos cacos que vais te deixar,
farpado.
Tristeza a me engarrafar,
mensagem.
Bóia vão em alto mar,
vela.
Segue rota de se afundar,
rótulo.
Desbota teor de não mais informar,
validade.
Vai-se prazo de ancorar,
alarde.
Vãos, em goles, de
saudade.
Então,
Engoles a saudade.
Engoles a sauda.
Engoles a saud.
Engoles a.
Engoles.
Engol.
Eng.
Naufrágil.
-(Feliperas França)
Aqui jaz goles de derrubar,
naufrágio.
Em dia de não mais ressacar,
brinde.
Aos cacos que vais te deixar,
farpado.
Tristeza a me engarrafar,
mensagem.
Bóia vão em alto mar,
vela.
Segue rota de se afundar,
rótulo.
Desbota teor de não mais informar,
validade.
Vai-se prazo de ancorar,
alarde.
Vãos, em goles, de
saudade.
Então,
Engoles a saudade.
Engoles a sauda.
Engoles a saud.
Engoles a.
Engoles.
Engol.
Eng.
Naufrágil.
-(Feliperas França)
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