quinta-feira, 2 de abril de 2009

Toquinho e um Violão



Tá, eu sei. Foto tirada pelo meu celular sem flash fica péssima. Mas impossível não registrar de alguma maneira o show do Toquinho no Bourbon Street na gravação do Programa Sala dos Professores da Rádio Eldorado FM. A data foi primeiro de abril e não é mentira o que esse mestre toca. Noite mágica. A começar pela casa de shows, com ótimo atendimento e amigos que sempre me recebem tão bem. Além disso, tenho muito carinho e orgulho por ter sido o de lá, o primeiro palco em que toquei ao vivo com 15 anos de idade. Talvez 14. Parece que foi ontem. É, mas foi ontem, mesmo: o show do Toquinho, motivo desta postagem. Olha eu prolixo. A verdade é que me emocionei demais a ouvir um “Toquinho e um violão”. Adoro o estilo em que interpreta suas músicas e de outros compositores de sua geração. Fora que foi aluno do Mestre Paulinho Nogueira, a quem tive oportunidade de conhecer e até receber algumas dicas do instrumento melhor amigo que me acompanha no refrão. Músicas como Chega de Saudade, Só tinha que ser com Você, Este seu olhar, Tarde em Itapuã, A Casa, O Caderno, Corcovado, Aquarela e pra finalizar a gravação do programa, Regra a Três, parceria com Vinicius de Moraes e uma letra de tirar o fôlego, certo? Continuou o show depois da gravação do programa, mais emoções. Até que encerrou com A Tonga da Mironga do Kabuletê, cujo significado é impróprio para esse blog, que tem como colaborador o Doutor Polenta. Curiosos, perguntem ao google.

Ainda vou postar aqui uma foto da minha primeira vez nesse mesmo palco. Mas antes, preciso encontrá-la e escaneá-la.

“Tantas você fez”(...)

-(Toquinho / Vinicius de Moraes)

Na tela: Regra a Três - Toquinho e todo o “suingue” dos roqueiros Kiko Loureiro e Andreas Kisser que fugiram um pouco à regra.

“Tem sempre um dia em que a casa cai”

-(Toquinho / Vinicius de Moraes)

Um comentário:

Meliane Moraes disse...

Oferenda...

Meu catendê ... de lá de China
Luante, meu catendê

Meu catendê ... de lá de China
Luante, meu catendê

Varre a voz o vendaval
Perdido no céu de espanto
Meu barco fere a distância
No disparo da inconstância
Me encontrei sem me esperar
Quanto mais o tempo avança
Mais me perco neste mar
E no rumo do segredo
Caminhei todo o caminho

Ei lá
Maré brava maré mansa
Ei lá
Vou na trilha da esperança
Ei lá
Vou no passo da alvorada
Ei lá
Mar amor enamorada

De segredo e de procura
Fiz do medo o meu amigo
E de força sempre pura
O meu canto se encontrou
E no fim da jornada
Vi meu canto crescer
Há tanto escuro na estrada
Esperando o sol nascer
Vou cantar pela vida
O meu canto de amor
Há tanta dor escondida
Tanto canto sem cantor

Ei lá
Maré brava maré mansa
Ei lá
Vou na trilha da esperança
Ei lá
Vou no passo da alvorada
Ei lá


http://www.youtube.com/watch?v=FLq_-oF0RCY