quarta-feira, 31 de março de 2010

Boom! Boom! Boom! Mulheres bomba!

Dos “fôgos” fico com o incenso.
Queima devagar, perfuma, acalma.
Gostoso, lento.
Não gosto de incêndio que vem e arrasa a casa,
Deixa cinzas e morna brasa.
Mata aos poucos, por incendiária suicida, diariamente.
Incêndio é pra de vez em quando,
Poesia mesmo tem mulheres-bomba.
Que explodem de uma vez,
Só uma dose de dor.
Vai lá e boom! Tudo pelos ares.
Nada de brincar, torturar com queimaduras.
Mirar fogos de artifício,
Atirar artifícios em afogos ardentes de terceiro grau.
Ficar no grau. Tropeçar degrau. Soluçar em sal.
Bom mesmo é ver todo sentimento explodido.
Agora já vou. Ardido.
Hipotecar as cinzas do terreno, lavar a palma.
Na antítese de mudar casa de alma.

-(Feliperas França)

“Amar é mudar a alma de casa”

-(Mário Quintana)

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