sexta-feira, 19 de março de 2010

Mel, sem sabor, é gororoba.

Foi-se o credo,
face ao que foi feito.
Cravo fincado ao peito.
Aquarela dor que vem de calo refeito.
Meu amor quando dá de frente a teu desrespeito.
Vem a-mor-te ao leito.
A-mor-te-ce do maior ao vagaroz estreito.
Ainda me chamas amor em despeito.
Chama que apagou o perfeito.
Mel, sem sabor, não tens mais jeito.

-(Feliperas França)

CRESÇA E DESAPAREÇA

Um comentário:

Carol disse...

Lindo texto!

"Tamos aí", vc sabe, ne??

beijos