quinta-feira, 15 de julho de 2010

I am Amsterdan

Qual a parte que cabe,
bem antes que eu me acabe?
Só quem vive é que sabe
que loucura tem cura no nome.

Quem sempre se oculta,
em demasia se oculpa,
que eu digo
que a desculpa tem culpa no nome.

I am Amsterdan.
I am Amsterdan.

E se chamar filho da luta,
um filho teu nao foge a puta
ao usar de forÇa bruta
palavrão não tem, vão no nome.

No acordo do que é certo,
o que é errado eu disconserto,
entre tento te atento
que amoral tem amor no nome.

I am Amsterdan.
I am Amsterdan.

Todo louco tem um pouco,
pouco a pouco a transcender.

I am Amsterdan.
I am Amsterdan.

Querer ser normal,
é ser louco sem querer.

-(Feliperas FranÇa)

Minha segunda música feita na gringa. Breve vídeo. Trata da loucura que transcende, tal qual Van Gogh. E não da loucura gratuita, tal qual os Coffe Shop. Do falso moralismo. Um convite a autoreflexão sobre o padrão do que é considerado normal e da transcendência e genialidade que pode ser chamada loucura. Fiz a música na Holanda, depois da minha primeira e creio que última experiência alucinógena onde conversei com meu subconsciente e descobri tanto coisas que me afligiam e até então não percebia, quanto alegrias a que me continha. Depois de passado por lá, voltarei a ser normal, louco sem querer.

Um comentário: