domingo, 26 de setembro de 2010

Último Grão

Ao brilho céu,
parece perto.
Prece, parto.
Cresce casto
trocas secreto caos.
Ao oco,
de tocar o topo,
mais um pouco
de alcançar
sem descalçar,
sem descansar.
Até último grão de ampulheta
agradar
aguardar
arder em água.
Ao sabor de saber
que impossível,
e mesmo o infinito,
é pura questão de tempo.

-(Feliperas França)

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